sábado, 25 de junho de 2011

Qual o animal que tem quatro patas, um bico e dente quando é pequeno?

Algumas dicas pra você tentar adivinhar:

  • Este animal vive na Austrália e na Tasmânia, às margens dos rios e banhados;
  • Alimenta-se de girinos, crustáceos, vermes e peixinhos;
  • É um ótimo nadador, devido as suas patas palmadas e a cauda em forma de remo, podendo ficar submerso por até 5 minutos;
  • Suas patas têm garras e cada pata tem 5 dedos. Os machos apresentam um sexto dedo nas patas traseiras, no qual existem esporões venenosos, que são usados para defesa;
  • Seu filhote possui um único dente na ponta do bico que é utilizado apenas para perfurar o ovo para que este possa sair, perdendo-o logo em seguida;
  • Também está ameaçado pelo aquecimento global.

Já sabe qual é o animal???
Então aí vai a última dica:
Pertence à classe Mammalia e sua fêmea põe ovos moles e muito parecidos com ovos de tartarugas e cobras.
O animal que tem quatro patas, um bico e dente quando pequeno é o: (Assista o vídeo para descobrir).





quarta-feira, 22 de junho de 2011

Uma amizade diferente


Boa noite pessoal!
Gostaria de compartilhar com vocês uma notícia um tanto quanto fofa e inusitada que li em um site e que me chamou atenção: a amizade entre um orangotango e um cachorro.
O cão se chama Roscoe e o orangotango Suryia. Eles se conheceram há quatro anos em uma reserva animal na Carolina do Norte, EUA, e desde então, nunca mais se separaram.
Devido a essa amizade um tanto quanto diferente, o cachorro e o orangotango se tornaram por várias vezes assunto de notícias em diversos jornais, porém, ultimamente uma notícia sobre eles chamou atenção de muitas pessoas: foi lançado um livro com fotos sobre a amizade dos dois, com diversas fotos do dia-a-dia dessa linda amizade, e, no dia do lançamento do livro, a dupla de amigos estava presente, claro! E o orangotango Suryia até distribuiu autógrafos!
Na foto acima estão Suryia (o orangotango) e Roscoe (o cachorro) no dia do lançamento do livro!
Uma fofura, não?
Abaixo mais algumas fotos da dupla!













Para acessar a notícia inteira, acesse: http://colunas.globorural.globo.com/planetabicho/2011/06/22/amigos-inseparaveis-orangotango-e-cachorro-lancam-livro/




sexta-feira, 17 de junho de 2011

Um jeitinho divertido de falar sobre camisinha!!!

Falar sobre Sexualidade com adolescentes nem sempre é uma tarefa fácil, nem para os pais nem para os professores. Entretanto é imprescindível que se converse sobre esse tema com todos os jovens, principalmente sobre PREVENÇÃO.
Esse vídeo é uma maneira divertida de conscientizar nossos jovens a usar preservativo, em todas as relações sexuais.

A camisinha é um método contraceptivo de barreira, que impede o contato do sêmen ejaculado pelo homem com o canal vaginal da mulher, consequentemente não permite que o espermatozóide encontre o ovócito maduro, impedindo assim a fecundação, assim sem fecundação não há gravidez. Além de impedir a gravidez também previne contra as doenças sexualmente transmissíveis, ou seja infecções transmitidas através do ato sexual. A camisinha é o único método contraceptivo que também impede as DST's e a Aids.

Portanto, USE CAMISINHA SEMPRE.


terça-feira, 14 de junho de 2011

O menor mamífero não voador do mundo

Boa tarde!


A essência de estudar o mundo animal é nos depararmos com informações que nos fazem perceber que ele é simplesmente encantador! Portanto, trouxe para vocês algumas informações que falam sobre o menor mamífero não voador do mundo: o musaranho!


Não existe nenhuma espécie de musaranho no Brasil, portanto, são desconhecidos pela maioria dos brasileiros.
Esses animais surgiram na Eurásia, migraram para a África, depois para a América do Norte e finalmente para o norte da América do Sul.
Medem cerca de 10 cm e pesam cerca de 15 gramas, sendo semelhantes a camundongos. Têm membros pequenos, olhos diminutos não cobertos, focinhos grandes, pelagem geralmente densa, curta e escura, com pés e cauda normais.
Algumas espécies praticamente não dormem para não deixar de se alimentar. Por causa do metabolismo acelerado, muito tempo sem comida pode significar a morte.



A maioria das espécies tem hábitos noturnos. Sendo encontrados em ambientes bem variados: de regiões semi-áridas a florestas quentes e úmidas, florestas de montanha e áreas alagadas. A maioria vive na superfície do solo, mas algumas espécies são fossoriais (habitam galerias subterrâneas) e outras semi-aquáticas ou arbóreas.
Algumas espécies têm uma glândula odorífera que parece ficar mais ativa na época reprodutiva e quando é atacado por um inimigo, solta um odor para deconcarajar os predadores. Outras têm glândulas salivares que produzem substâncias tóxicas, usadas para paralisar suas presas.
Vivem, em média, de um a dois anos e seus principais predadores são os gaviões e as corujas.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Verdade Inconveniente


Você já parou hoje para pensar no mundo em que vive, nas circunstâncias em que se encontra a natureza, no ritmo acelerado que anda nossa vida, o ritmo das informações e dos acontecimentos?

Estamos em crise ambiental, esta é verdade inconveniente dita por Al Gore em seu documentário e livro. Essa crise representa perigo e nos incita a agirmos já. Não é só uma questão política, é uma questão social, um problema que pede a todos para ser resolvido.
Enfrentamos atualmente fenômenos naturais como furacões, terremotos, tempestades e enchentes que nos parecem cada vez mais intensos e destrutivos. Estudos mostram que a destruição da camada de ozônio pode aumentar a temperatura média do Planeta Terra pelo aumento da radiação solar, que não é filtrada corretamente. O derretimento das geleiras também pode ter efeitos devastadores porque o gelo reflete a luz solar, se há menos área de gelo, uma maior parte de água líquida será exposta ao sol e absorverá seu calor. Parece insignificante, mas se pensarmos numa escala de tempo como por exemplo 100 anos, é provável que a quantidade de gelo esteja bem menor e a temperatura global aumentada significativamente.
A questão do lixo, da poluição das águas, uso de combustíveis fósseis, etc., são discutidos nas escolas, ruas, empresas, mas dificilmente os hábitos das pessoas mudam depois de já estarem acostumadas a agir de uma determinada forma em seu dia-a-dia.
Se toda a sociedade tomasse consciência de que deve se unir em prol de um planeta Terra que sustente toda forma de vida, não só a humana, considerando as espécies ameaçadas de extinção por causas antrópicas ou mesmo algumas já extintas, talvez o mundo se tornasse melhor em vários outros aspectos também, como distribuição da riqueza de forma mais igualitária, extinção da fome e da miséria em países pobres, diminuição da violência, entre tantos outros problemas sociais urgentes.
Pense nisso!

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Segunda sem carne

Boa noite pessoal!
Hoje começamos mais uma semana, e aproveitando que é segunda-feira, gostaria de compartilhar com vocês o movimento Segunda Sem Carne, que traz como objetivo, que as pessoas tirem a carne de seus pratos, pelo menos 1 dia na semana, nesse caso, as segundas-feiras.
Alguns dos motivos pelo quais participar desse movimento:

Pelos Animais
Atualmente, são mortos cerca de 70 bilhões de animais terrestres por ano no mundo, com a justificativa de que precisamos nos alimentar. No entanto, o reino vegetal é plenamente capaz de encher nossos pratos. Uma alimentação sem ingredientes de origem animal é ética, saudável e sustentável. Assim como nós, os demais animais querem ser livres e ter uma vida normal junto a membros da sua espécie.

Desde milênios o homem vem explorando e subjugando os animais. Considerados inferiores, são transformados em mercadoria. Impedi-los de desenvolver uma vida plena não é justo, já que possuímos outras alternativas saudáveis e menos impactantes para nos alimentar.

Pelo Planeta
A indústria de carne é responsável por 18% das emissões globais de gases causadores do efeito estufa, ao passo que todos os transportes somados geram 13%.

A pecurária gera diretamente 80% do desmatamento no bioma amazônico e 14% em todo o mundo.

Somos quase 7 bilhões de pessoas na Terra e criamos, para produzir carne, mais de 30 bilhões de animais que consomem água, comida e recursos energéticos, demandam espaço, despejam detritos, contaminam os mananciais, causam erosão e geram poluição atmosférica.
Atualmente, são mortos cerca de 70 bilhões de animais terrestres por ano no mundo, com a justificativa de que precisamos nos alimentar. No entanto, o reino vegetal é plenamente capaz de encher nossos pratos. Uma alimentação sem ingredientes de origem animal é ética, saudável e sustentável.

A criação de animais para abate é uma forma ineficiente de produzir alimentos: para cada quilo de proteína animal são necessários de 3 a 10 kg de proteína vegetal (milho, soja etc.).

Os animais são explorados pelo homem de forma inaceitável e insustentável. Hoje se mantam em cerca de quinze dias, o mesmo número de animais abatidos em um ano na década de 50.

Criados para abate, bois, porcos, frangos, peixes, coelhos e outros animais levam uma vida de sofrimento, medo e privação, pois se foi o tempo em que eles viviam soltos nas fazendas. A tortura e a morte de animais para alimentação é incompatível com uma cultura de paz. A alimentação sem carne é uma forma de praticar a não-violência.

Que diferença um dia sem carne fará? Veja no vídeo abaixo:

http://www.svb.org.br/segundasemcarne/

domingo, 5 de junho de 2011

“Elo Perdido” entre Anelídeos e Artrópodos

Onychophoros
  • Corpo mais ou menos cilíndrico, e segmentado 
  • Possui 3 camadas de fibras musculares – circular, diagonal e longitudinal
  • Um par de grandes antenas aneladas 
  • Medem de 1,4 a 15 cm 
  • Corpo coberto por uma cutícula quitinosa delgada, flexível e muito permeável que sofre muda 
  • Pernas variam de 13 a 14 pares dependendo da espécie e do sexo  
PECULIARIDADES
  1. Tornam-se inativos no inverno, permanecendo em galerias protetoras 
  2. Possuem um par de glândulas especiais nas extremidades das papilas orais que secretam uma substância adesiva utilizada na defesa contra predadores e na captura de alimentos
  3. Exercem um importante papel de bioindicador, por serem muito sensíveis às alterações ambientais
  4. Observam-se pequenas saliências em forma de mamilos no corpo dos onicóforos, denominadas papilas
  5. Algumas espécies, como o Peripatus, possuem nas pernas uma vesícula eversível, que parecem funcionar na absorção de umidade, como as glândulas coxais de alguns miriápodes.

Sistema Nervoso - Nossa Rede de Comunicação

Boa tarde!



Desde quando iniciamos o curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, tivemos a oportunidade de realizar atividades com o intuito de envolver a comunidade interna (meio acadêmico) com a comunidade externa (meio não acadêmico). Portanto, compartilharei com vocês uma aula desenvolvida no 1º ano do curso (2008), com alunos do Ensino Fundamental, Médio e Terceira Idade, na qual o resultado foi muito produtivo:


Inicialmente aplicamos uma dinâmica sobre a capacidade de memorização de imagens na qual o público-alvo foi dividido em dois grupos, onde cada um observou uma imagem diferente (um grupo observou a figura de um barco e o outro observou figuras geométricas em desordem) durante 20 segundos. Depois tiveram que reproduzir as imagens observadas, sendo a figura do barco mais fácil de montar, pois ela tem um sentido para nós, está guardada na nossa memória.
Prosseguimos com o conteúdo teórico explicando sobre as diferenças do Sistema Nervoso nos seres vivos, sua unidade básica (neurônio), glias e sinapse. Para esta última foi realizada uma representação teatral do caminho do impulso nervoso.
Retomamos a explicação teórica falando sobre a divisão do Sistema Nervoso e seus componentes, com o auxílio de peças anatômicas e um pequeno texto em que algumas letras estavam trocadas por números para demonstrar a capacidade de organização do cérebro.
Completamos a explicação teórica com os conteúdos sobre o ato e arco reflexo e realizamos a “Dinâmica dos Cinco Sentidos” para que o público-alvo compreendesse que o Sistema Nervoso é responsável pelo controle e coordenação de inúmeros processos. Dessa forma dividimos a sala em cinco grupos. Um deles saboreou alguns produtos diferenciados; outro apalpou alguns objetos; o seguinte sentiu o odor de certas substâncias; um ouviu alguns estilos de música e outro analisou imagens. Tudo isso para um maior entendimento do público-alvo em relação ao Sistema Nervoso.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Lianas


As plantas trepadeiras são componentes importantes das comunidades florestais. Trepadeiras lenhosas são conhecidas comumente como cipós ou lianas, e seus ramos, usando árvores ou outras lianas como suporte, podem atingir o dossel da floresta e aí se desenvolver muito, entrelaçando-se em várias árvores e podendo atingir diâmetros de 15 cm e comprimentos de até 70 m, já que suas copas podem ser tão grandes como a das árvores que as sustentam (Putz, 2006).

Constituem uma parte significativa da biomassa da floresta e de sua área foliar, e portanto acabam competindo com as árvores, além de interferir na sua simetria de crescimento e taxas de mortalidade. Pelos efeitos potenciais sobre as árvores, as lianas sempre foram consideradas pragas do ponto de vista do manejo florestal (Engel et al, 1998) porque podem se enrolar nos troncos que lhes servem de suporte a ponto de impedir seu desenvolvimento normal e dificultar a circulação da seiva ou mesmo causar estrangulamentos fatais, ou tendem a se espalhar com tanta eficiência sobre as copas, que roubam a luz necessária às árvores de apoio, por isso os silvicultores e madeireiros adeptos de práticas racionais fazem o corte seletivo de cipós nas florestas manejadas.

Porém, nos últimos 10 anos, os pesquisadores começaram a perceber e ressaltar os efeitos positivos dos cipós e lianas. Não só porque muitas espécies fazem parte das ‘farmácias naturais’ – utilizadas como medicamento por caboclos, índios e até vendidas como fitoterápicos nas cidades – como também por seu papel relevante na dinâmica de regeneração e manutenção da biodiversidade florestal como uma importante fonte de alimento para muitos animais, sobretudo porque florescem e frutificam na estação seca, exatamente quando a disponibilidade de nutrientes é crítica para os arborícolas (Terra da gente, 2010).

As trepadeiras diferenciam-se quanto ao modo de ascensão e diferentes sistemas de classificação têm sido propostos. O estabelecimento de quatro categorias parece adequado: 1) trepadeiras volúveis, que se enrolam em torno de um suporte por meio do caule principal, dos ramos e, mais raramente, dos pecíolos; 2) trepadeiras com gavinhas, que apresentam estruturas modificadas em gavinhas de origem diversa (caulinar, foliar, etc.); 3) trepadeiras por raízes, que utilizam raízes adventícias para se fixar ao suporte; e 4) trepadeiras apoiantes, que apóiam passivamente sobre um suporte, podendo utilizar espinhos ou ganchos para evitar o deslizamento (Durigon et al, 2009).

As primeiras contribuições sobre hábito de vida foram feitas por Darwin (1867), mas apenas recentemente os pesquisadores em ecologia voltaram à atenção a este importante grupo de plantas.

O que são Galhas?

Galha em folha de Melastomataceae
A família Melastomataceae possui cerca de 70 gêneros e 1000 espécies ocorrentes no Brasil (SOUZA & LORENZI, apud SILVA e ALMEIDA-CORTEZ, 2006), sendo considerada por muitos pesquisadores alta a incidência e a diversidade de galhas nesta família.
As galhas, formadas a partir da multiplicação de tecidos foliares, são estruturas de proteção e alimentação de larvas de alguns insetos, que se distribuem nas folhas visando uma melhor obtenção de recursos (MIRANDA, 2010). Assim, os galhadores disputariam a oportunidade de ovipositar onde a abundância de recursos deve maximizar a sobrevivência da sua prole (WHITHAM, apud MIRANDA, 2010). Adicionalmente, as galhas são capazes de controlar o fluxo de fotoassimilados e nutrientes produzidos pelas plantas, funcionando como drenos fisiológicos (SCHOONHOVEN et al., apud MIRANDA, 2010).
Os níveis de infestação por galhas podem ser influenciados por diversos fatores intrínsecos e extrínsecos: arquitetura da planta hospedeira (SILVA et al., 1996), reação de hipersensibilidade do tecido vegetal (FERNANDES & NEGREIROS, 2001), compostos secundários (MOTTA et al., 2005) e pelo meio ambiente (FERNANDES et al., 1997).
As galhas são formadas principalmente por insetos, como coleópteros, tisanópteros, hemípteros, homópteros, himenópteros, dípteros e lepidópteros. Dentre os galhadores mais comuns, destacam-se dípteros da família Cecidomyiidae, capazes de induzir galhas em diversos órgãos da planta, principalmente em folhas (MAIA & FERNANDES, apud SILVA, 2006)
Interações entre insetos e plantas podem ser benéficas para ambas as partes envolvidas (mutualismo) ou apenas para uma parte envolvida na interação (herbivoria ou parasitismo) (PRINCE et al., apud CASSANO, 2009). Os parasitas consomem partes da planta hospedeira e são tipicamente nocivos, embora raramente letais a curto prazo. Seus ataques são concentrados em um ou poucos indivíduos durante sua vida e existe uma tendência à especialização em uma ou poucas espécies de plantas hospedeiras. Desta forma, a interação galha e planta hospedeira pode ser considerada como parasitária, pois o inseto indutor obtém da planta, refúgio e alimento em detrimento do seu crescimento, perda de substâncias, distúrbio no fluxo da seiva, queda precoce de certas partes vegetais e aumento em quantidade ou volume de órgãos ou tecidos não essenciais a custo dos essenciais (MANI; SILVA et al., apud SILVA e ALMEIDA-CORTEZ, 2006).